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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sexualidade e amor




Bento XVI afirmou ontem que o «verdadeiro fascínio da sexualidade deve reflectir o amor divino». O Papa falava aos participantes num encontro promovido pelo Instituto Ponti
fício João Paulo II para os estudos sobre matrimónio e família.
A proposta católica sobre o tema da sexualidade tem de «conjugar a teologia do corpo com a do amor, para encontrar a unidade do caminho do homem», referiu ontem Bento XVI aos participantes num encontro do Instituto João Paulo II.
Dissertando sobre o tema, o Papa analisou na oportunidade as pinturas da Capela Sistina - “com os corpos representados nus”, o que na época era considerado pouco “religioso”.
«Mas os corpos ilustrados por Miguel Ângelo são habitados pela luz, pela vida, pelo esplendor. Ele queria mostrar que os nossos corpos escondem um mistério; é neles que o espírito se exprime e actua», disse.
«Assim, percebemos que os nossos corpos não são matéria inerte, mas falam, se soubermos ouvi-lo, a linguagem do verdadeiro amor», sublinhou.
«É nesta luz que a castidade ganha um novo sentido: não é um ‘não’ aos prazeres e à alegria da vida, mas um grande ‘sim’ ao amor como comunicação profunda entre as pessoas, que exige tempo e respeito», acrescentou o Santo Padre.
O Instituto João Paulo II foi fundado há trinta anos, juntamente com o Conselho Pontifício para a Família. Hoje, está presente em todos os continentes, empenhado no estudo e pesquisa de temas que promovam a vivência profunda do ideal familiar cristão.

 

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